O Parque Arqueosocial é efetivamente um campo de experimentação de tecnologias pré-históricas e saberes tradicionais.
Ali, os participantes podem vivenciar processo produtivos do passado, nomeadamente ligados à agricultura, criação de gado, fabrico de utensílios e construção de diversas estruturas.
Este é mesmo um dos seus pontos de grande interesse, as origens da agricultura e da arte porque este é um tema em que Mação tem uma importância nacional, e porque a agricultura e o trabalho da terra são as bases identitárias de Mação.
O Parque foi criado como projeto cultural museológico para promover o encontro entre gerações e combater a discriminação e estigmas relacionados com a idade, promovendo o envelhecimento ativo, a autonomia, a independência e participação social dos mais velhos, enquanto referência educativa e pilares de coesão social na transformação de conhecimentos e tradições ancestrais com os mais novos. Relembramos que Andakatu é um personagem nascido em Mação que, vestido com «roupas» de caçador paleolítico ou agricultor neolítico, protagoniza e conduz dos ateliers cujos conteúdos (discurso e materiais didáticos) têm por base a transformação da paisagem, a tecnologia, a arte rupestre, a transição da caça e recoleção para o agro-pastoralismo, transformações sociais, equilíbrio e sustentabilidade dos recursos ambientais