![]() | Alcanena, Ourém e Torres Novas, três concelhos da região do Médio Tejo, têm zonas integradas no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
O encontro entre as duas serras confere características naturais únicas à paisagem do parque. Encante-se com a diversidade de fauna e flora, a qual constitui um ponto de interesse para todos os que desejam um contacto pleno com a natureza. As formações cársicas, como grutas e algares, são o património natural mais característico. O espaço é dividido por muros de pedra solta, os quais, em conjunto com a área de olival e os campos agrícolas, atestam a presença humana no Parque Natural. A paisagem distingue-se pela ausência de cursos de água superficiais, pela abundância de correntes subterrâneas e pela existência de algumas lagoas de água doce. A vulgarmente conhecida como “Lagoa de Minde” é única em Portugal. No Inverno, esta depressão transforma-se num imenso lago alimentado pelas galerias subterrâneas que a inundam por vezes durante vários meses. A sua formação teve origem num lago que estaria em comunicação com a bacia terciária do Tejo e para a qual seriam conduzidas as águas. | Deslumbre-se com a enorme diversidade florística, patenteada pelas mais de 600 espécies de plantas, e com a existência de tipos de vegetação de alto valor científico, que conferem a esta área protegida relevante importância nacional.
As condições oferecidas pelos principais biótipos existentes no parque espelham-se no património faunístico, o qual engloba cerca de 200 espécies de vertebrados. O símbolo desta área protegida são os morcegos cavernícolas. As onze espécies de morcegos representam quase metade da totalidade dos tipos de mamíferos existentes no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Existem ainda numerosos anfíbios, representados por treze espécies, um número elevado no contexto nacional quando tida em conta a manifesta secura superficial do território.
Coordenadas GPS:39° 30' 11,897" N / 8° 42' 35,350" W |